O fundo da Gaveta

18 agosto 2006

Pedaço # 012

Ao longo destes últimos meses fomos aprendendo a desamarmo-nos, trilhando o percurso inverso ao que percorremos no início, regredindo; tentámos reconquistar as nossas individualidades, recuperar os pedaços que cada um cedeu (ou emprestou?) para a construção do nosso amor; pedaços de eu, que formaram um nós. Mas o nós morreu e há que realizar o funeral, enterrar o cadáver bem fundo, para que o cheiro não nos sufoque.