Por vezes, quando não consigo dormir e apenas o vazio da ausência me aconchega, há breves momentos em que esqueço o meu nome. E é tão triste: fico congelada, a contemplar o vazio, o escuro, o medo; quase consigo ouvir o ruído monótono do cérebro a trabalhar, esforçando-se, tentando; demora apenas uns segundos, breves e monótonos; depois, de repente, lembro-me, o nome regressa, toma posse de mim. E ainda é mais triste: que fazer com ele?
O fundo da Gaveta
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