Your Silent Face
O fundo da Gaveta
02 maio 2008
23 fevereiro 2008
Maldades inconsequentes
Seria interessante descobrir quantos blogues continuariam a existir se, por acaso (ou por magia, digamos), deixasse de haver sitemeters e statcounters e assim. Não seria?
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paulo kellerman
Alma? Que é isso?
Haverá sempre gente a dizer que a música electrónica não tem, digamos, alma. Eu discordo, claro.
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paulo kellerman
Inquérito
Afinal, o interesse pela nudez da Soraia Chaves não é assim tão grande como se poderia pensar. E pelos inéditos de Fernando Pessoa? Nenhum, claro.
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paulo kellerman
A pergunta é boa, é
Uma boa pergunta que me fazem, por vezes: porque não respondes aos comentários que te deixam na gaveta?
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paulo kellerman
14 fevereiro 2008
Estava-se mesmo a ver...
Este sítio chama-se your silent face porque...
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paulo kellerman
10 fevereiro 2008
Sugestão # 037
Por vezes, lá acontece a remistura ser muito (mas mesmo muito) melhor que o original.
(Sim, é raro.)
(Sim, é raro.)
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paulo kellerman
Coisas que não interessam a ninguém
Após andar uns sete anos às voltas cá por casa, “Luz em Agosto” de William Faulkner foi finalmente lido. E que livro espantoso.
Em contrapartida, não consegui ler “O som e a fúria” e “Santuário” até ao fim. Há coisas esquisitas, há.
Em contrapartida, não consegui ler “O som e a fúria” e “Santuário” até ao fim. Há coisas esquisitas, há.
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paulo kellerman
Sugestão # 036
Mas que espantosas que são as fotografias desta senhora.
(Aqui.)
(Aqui.)
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paulo kellerman
Inquérito
Há gente que vem aqui parar ao engano, em busca de algo que não encontra.
Mas por que não tornar a coisa mais interessante e tentar perceber padrões nos enganos?
Por exemplo: “Soraia Chaves nua” e “Descoberto inédito de Fernando Pessoa”.
Vamos lá ver quem ganha.
Mas por que não tornar a coisa mais interessante e tentar perceber padrões nos enganos?
Por exemplo: “Soraia Chaves nua” e “Descoberto inédito de Fernando Pessoa”.
Vamos lá ver quem ganha.
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paulo kellerman
05 dezembro 2007
19 outubro 2007
Coisas que não interessam a ninguém
Há uma musiquinha que veio parar cá a casa chamada “All the way to china”, de James Figurine (também conhecido por Dntel ou The Postal Service), com voz do Erlend Oye. Electrónica suave, muito anos 80, leve e nostálgica. Tenho-a ouvido vezes sem conta: e de cada vez a sensação desconfortável de que há ali qualquer coisa de muito familiar. Então, dei por mim a desconfiar que o que me faz sentir bem nem é tanto a música em si mas o que ela me faz recordar, o que ela evoca. Saudades de algo; mas de quê?
Custou mas cheguei lá. “All the way to china” é muito semelhante à Extended remix de “But not tonight” que aparece no “Black celebration” dos Depeche Mode. Comprei este álbum por volta de 1989 (foi lançado em 1986), ainda antes de “Violator” se ter tornado o disco da minha vida. E ouvi o “But not tonight” centenas de vezes, sempre no walkman, nas mais variadas situações, nos mais variados locais.
Agora, ando por aí de mp3 no bolso, a ouvir “All the way to china” até à exaustão: porque me recorda o que eu era há vinte anos. Ouço, vez após vez: e sinto saudades quase dolorosas desse tempo em que ouvia o “But not tonight” e imaginava como seria o futuro, onde estaria daí a vinte anos.
Bom: estou aqui. O futuro é isto.
(Ora foda-se.)
Custou mas cheguei lá. “All the way to china” é muito semelhante à Extended remix de “But not tonight” que aparece no “Black celebration” dos Depeche Mode. Comprei este álbum por volta de 1989 (foi lançado em 1986), ainda antes de “Violator” se ter tornado o disco da minha vida. E ouvi o “But not tonight” centenas de vezes, sempre no walkman, nas mais variadas situações, nos mais variados locais.
Agora, ando por aí de mp3 no bolso, a ouvir “All the way to china” até à exaustão: porque me recorda o que eu era há vinte anos. Ouço, vez após vez: e sinto saudades quase dolorosas desse tempo em que ouvia o “But not tonight” e imaginava como seria o futuro, onde estaria daí a vinte anos.
Bom: estou aqui. O futuro é isto.
(Ora foda-se.)
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paulo kellerman
21 agosto 2007
20 junho 2007
Confissão # 024
Acho piada aos chatos: pessoas incapazes de perceberem que as suas opiniões e sentenças são absolutamente irrelevantes. São tantos, não somos?
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paulo kellerman
10 junho 2007
26 maio 2007
Enganos
Gente que aparece na Gaveta por engano, à procura de:
Fazer amor no gabinete do marido
Ver vídeos das mortes mais horríveis do mundo
Casal a mudar de fato de banho
Mulheres feias e boas
O sorriso de Paulo Portas
Mulher distraída deixa a saia na porta do carro
Quando fecho os olhos vejo espíritos
Arrotos
Mulheres bonitas mortas
Como saber se a mulher deseja
Vídeo a foder no parque de estacionamento
Quero ouvir o batimento de um coração humano
Tantos anos separados mas o meu amor por ti é o mesmo
Como localizar ruas numa cidade
Poema de alguém que ama um Paulo
Vídeos de desenhos animados a foderem
Letra da música em que diz lambendo as minhas pernas
Sandra já percebeu que ainda te amo
Imagem de um pôr-do-sol com dois idosos de mãos dadas
Foder em parque de campismo
Sexo ruidoso
Como reagir ao lado do meu namorado
Como deixar as gavetas bonitas
Depois dos setenta anos pode masturbar
Acho piada. Acho triste.
Fazer amor no gabinete do marido
Ver vídeos das mortes mais horríveis do mundo
Casal a mudar de fato de banho
Mulheres feias e boas
O sorriso de Paulo Portas
Mulher distraída deixa a saia na porta do carro
Quando fecho os olhos vejo espíritos
Arrotos
Mulheres bonitas mortas
Como saber se a mulher deseja
Vídeo a foder no parque de estacionamento
Quero ouvir o batimento de um coração humano
Tantos anos separados mas o meu amor por ti é o mesmo
Como localizar ruas numa cidade
Poema de alguém que ama um Paulo
Vídeos de desenhos animados a foderem
Letra da música em que diz lambendo as minhas pernas
Sandra já percebeu que ainda te amo
Imagem de um pôr-do-sol com dois idosos de mãos dadas
Foder em parque de campismo
Sexo ruidoso
Como reagir ao lado do meu namorado
Como deixar as gavetas bonitas
Depois dos setenta anos pode masturbar
Acho piada. Acho triste.
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paulo kellerman
01 maio 2007
Confissão # 022
A última estória que escrevi tem mil e quinhentas palavras; a minha intenção, antes de começar, era que não tivesse mais de duzentas.
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paulo kellerman
25 abril 2007
Confissão # 021
Escrever é, também, uma forma de atenuar o desespero, de distrair a raiva. De adiar.
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paulo kellerman
08 abril 2007
Sugestão # 031
Poema: So you want to be a writer?, Charles Bukowski
(Aqui)
(Aqui)
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paulo kellerman
Fotografias interpretadas
Relâmpago
Vinha o relâmpago desvairado pelo céu, ainda sem saber qual o seu destino. E pensava: qual é, afinal, o propósito da minha existência?
Tivesse Deus estado presente e por certo que lhe responderia com a simplicidade da sua sabedoria: não sei.
Vinha o relâmpago desvairado pelo céu, ainda sem saber qual o seu destino. E pensava: qual é, afinal, o propósito da minha existência?
Tivesse Deus estado presente e por certo que lhe responderia com a simplicidade da sua sabedoria: não sei.
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paulo kellerman
Confissão # 020
Não foi por aparecer durante treze minutos na Sic Notícias que passei a ser reconhecido no sítio onde vou comprar o pão. Thank the lord for small mercies.
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paulo kellerman
07 abril 2007
Sugestão # 030
Livro: Estórias domésticas, Henrique Manuel Bento Fialho
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paulo kellerman
Confissão # 019
Surpreende-me que ninguém diga que as minhas fotografias são ridículas.
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paulo kellerman
25 março 2007
Fotografias interpretadas
Corpo anónimo
Olho o teu corpo nu, uma vez mais. E pergunto-me quantos corpos mais bonitos haverá no mundo inteiro.
Olho o teu corpo nu, uma vez mais. E pergunto-me quantos corpos mais bonitos haverá no mundo inteiro.
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paulo kellerman
21 março 2007
Fotografias interpretadas
À espera
Aquilo de que ele mais gostava nela, para ser honesto, era do peito, em especial dos mamilos rígidos e castanhos, que saboreava devagar nas tardes cinzentas de Outono. Mas quando ela pergunta, sempre depois de ele dizer que a amava, de que mais gostava nela, ele respondia invariavelmente: da tua personalidade. E ela sorria, agradecida.
Aquilo de que ele mais gostava nela, para ser honesto, era do peito, em especial dos mamilos rígidos e castanhos, que saboreava devagar nas tardes cinzentas de Outono. Mas quando ela pergunta, sempre depois de ele dizer que a amava, de que mais gostava nela, ele respondia invariavelmente: da tua personalidade. E ela sorria, agradecida.
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paulo kellerman
Confissão # 018
Quando a malta anti-blogue me pergunta por que motivo mantenho um blogue destes, qual o interesse, para quê o esforço, nunca sei muito bem o que responder; e improviso. Mas, afinal, suponho que a justificação será, simplesmente, esta: vaidade. A vaidade (ou arrogância?) de achar que tenho algo para dizer; a vaidade (ou presunção?) de acreditar que haja alguém que possa ter interesse no que tenho a dizer. Vaidade.
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paulo kellerman
20 março 2007
Fotografias Interpretadas
Comprimidos da felicidade
Eram uns comprimidos tão bonitos que as pessoas não gostavam de os tomar: preferiam contemplá-los demoradamente, desfrutando da sua textura e cor.
E a verdade é que ninguém sabia para que serviam; desconfiava-se até que os médicos apenas os receitavam porque eram, efectivamente, os mais bonitos.
Eram uns comprimidos tão bonitos que as pessoas não gostavam de os tomar: preferiam contemplá-los demoradamente, desfrutando da sua textura e cor.
E a verdade é que ninguém sabia para que serviam; desconfiava-se até que os médicos apenas os receitavam porque eram, efectivamente, os mais bonitos.
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paulo kellerman
18 março 2007
Pedaço # 017
Até os pensamentos são sempre os mesmos, repetições de si próprios, versões melhoradas, recicladas; versões intrinsecamente iguais ao original mas com uma nova aparência, talvez mais vistosa, talvez mais agressiva. Uma espécie de tuning de pensamentos, é o que fazemos a cada momento.
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paulo kellerman
Confissão # 017
Antes lamentava não conseguir escrever poesia; agora lamento não conseguir escrever romances palermas que vendam cem mil exemplares em três meses.
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paulo kellerman
17 março 2007
Confissão # 016
Há pessoas com quem me cruzo, aqui e ali, que me olham e sorriem, que me perguntam se está tudo bem, que dizem ai, que está tão magro; pessoas com posturas amigáveis. E que depois, na segurança das minhas costas, sussurram, criticam, troçam, insultam. Finjo que não percebo, que não me importo.
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paulo kellerman
Fotografias interpretadas
Três flores brancas e amarelas
Foi então que no meu caminho surgiram as flores amarelas; eram lindas, talvez as mais deslumbrantes que jamais vira. Contemplei-as longamente; mas precisava de prosseguir o meu destino, e foi por isso que as pisei.
Foi então que no meu caminho surgiram as flores amarelas; eram lindas, talvez as mais deslumbrantes que jamais vira. Contemplei-as longamente; mas precisava de prosseguir o meu destino, e foi por isso que as pisei.
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paulo kellerman
16 março 2007
Confissão # 015
Tenho medo de pessoas aparentemente perfeitas e moralmente superiores; pessoas sem segredos nem vícios nem fraquezas, pessoas boas. Muito medo.
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paulo kellerman
Fotografias Interpretadas
Cor de mamilo
Sempre que o mamilo era chupado, pensava: ainda vou acabar por perder a cor; e assustava-se um pouco. Mas a verdade é que até gostava. Muito.
Sempre que o mamilo era chupado, pensava: ainda vou acabar por perder a cor; e assustava-se um pouco. Mas a verdade é que até gostava. Muito.
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paulo kellerman
25 setembro 2006
Livros que não consegui ler até ao fim # 002
Vermelho, Mafalada Ivo Cruz
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paulo kellerman
Confissão # 014
Como a minha infância foi marcada pelas aventuras do Tom Sawyer, lembrei-me de comprar um DVD da série e reviver os sonhos de criança. Para minha surpresa, a minha filha, habitualmente mais entusiasmada por filmes de Barbies e afins, entusiasmou-se. E durante uma longa manhã de Sábado, partilhámos gargalhadas e emoções, partilhámos uma afinidade inesperada, partilhámos cumplicidades, partilhámos a magia da infância contrariando as regras da vida e do tempo. Foi dos momentos mais felizes que tive.
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paulo kellerman
Pedaço # 016
Por vezes, quando não consigo dormir e apenas o vazio da ausência me aconchega, há breves momentos em que esqueço o meu nome. E é tão triste: fico congelada, a contemplar o vazio, o escuro, o medo; quase consigo ouvir o ruído monótono do cérebro a trabalhar, esforçando-se, tentando; demora apenas uns segundos, breves e monótonos; depois, de repente, lembro-me, o nome regressa, toma posse de mim. E ainda é mais triste: que fazer com ele?
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paulo kellerman
Fotografias interpretadas
Quando os lábios quase tocam
Aproximaste-te para me beijar, pela primeira vez. E ainda os teus lábios não me tinham tocado e já eu estava certo de que me irias fazer insuportavelmente infeliz. Mas, por enquanto, continuo a saborear o teu toque. Até que chegue o dia.
Aproximaste-te para me beijar, pela primeira vez. E ainda os teus lábios não me tinham tocado e já eu estava certo de que me irias fazer insuportavelmente infeliz. Mas, por enquanto, continuo a saborear o teu toque. Até que chegue o dia.
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paulo kellerman
Fotografias interpretadas
Argola imperfeita
Olho para ti, perscrutando vagarosamente cada pedaço do teu rosto: e não consigo recordar a última vez em que fomos felizes. Não consigo. Mas continuo a olhar.
Olho para ti, perscrutando vagarosamente cada pedaço do teu rosto: e não consigo recordar a última vez em que fomos felizes. Não consigo. Mas continuo a olhar.
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paulo kellerman
Sugestão # 023
Quadro: A tempestade ou a noiva do vento, Oskar Kokoschka
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paulo kellerman
22 agosto 2006
Pedaço # 015
Sinto que, efectivamente, não tenho qualquer controlo sobre o meu destino; e descubro uma enorme serenidade nesta conclusão; sinto que já não sou um utópico, iludido e obcecado com a possibilidade de controlar a vida e adaptá-la ao mundo que domina os homens que se julgam livres, os homens incapazes de perceber que a liberdade não está em fazer o que se deseja, quando se deseja, como se deseja mas que reside, afinal, na ausência da necessidade de desejar.
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paulo kellerman
Confissão # 013
Não tenho qualquer desejo de viajar; suponho que isso me transforme numa espécie de raridade anómala do século XXI.
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paulo kellerman
Pedaço # 014
Poderei, talvez, visitar as divisões desta casa, percorrer os recantos desta aldeia, e procurar os fantasmas da minha infância; poderia reencontrá-los, um a um, e reconhecer neles os meus sonhos, as minhas ilusões, os meus projectos, os meus objectivos; poderia recolhê-los, recuperá-los, ressuscitá-los; e depois, muito devagarinho: concretizá-los.
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paulo kellerman
Confissão # 012
Antes lia por paixão, com voracidade e prazer. Agora, dou por mim a ler por hábito, por não ter nenhuma alternativa melhor. Não consigo decidir se isto é um sintoma de embrutecimento ou de amadurecimento.
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paulo kellerman
18 agosto 2006
Pedaço # 013
Penso como seria fácil: bastaria prolongar o olhar o tempo suficiente até perceberes o brilho dos meus olhos; nem seria necessário falar, verbalizar o meu desejo; bastaria um certo olhar: e tu perceberias.
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paulo kellerman
Confissão # 011
Mais umas semanas e a minha filha irá para a escola. Dentro de um ano, saberá ler e escrever. Suponho que, logo de seguida, quererá ter o seu primeiro blogue.
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paulo kellerman
Pedaço # 012
Ao longo destes últimos meses fomos aprendendo a desamarmo-nos, trilhando o percurso inverso ao que percorremos no início, regredindo; tentámos reconquistar as nossas individualidades, recuperar os pedaços que cada um cedeu (ou emprestou?) para a construção do nosso amor; pedaços de eu, que formaram um nós. Mas o nós morreu e há que realizar o funeral, enterrar o cadáver bem fundo, para que o cheiro não nos sufoque.
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paulo kellerman
Confissão # 010
Gostava de ser ainda mais feliz. Não é que me queixe. Mas gostava.
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paulo kellerman
17 agosto 2006
Confissão # 009
Já me perguntei qual será a quantidade mínima diária de risos e gargalhadas que uma pessoa tem de mostrar para que seja qualificada como uma pessoa feliz. Sete, talvez? Ou estarei a exagerar?
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paulo kellerman
Pedaço # 011
Não sinto o tempo passar, porque não me interessa que ele passe ou não, é-me indiferente; e pergunto-me se não residirá aqui o segredo da imortalidade; ou, pelo contrário, será isto uma forma de morte, permanecendo vivo?
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paulo kellerman
Pedaço # 010
Lá longe, ruídos de carros, mulheres e homens ansiosos por chegarem não sabem bem onde, desvairados pela necessidade intrínseca e inconsciente de estarem em movimento, de não se deixarem apanhar. Fogem, não sabem de quê, não sabem para onde, não sabem porquê; fogem, simplesmente.
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paulo kellerman
Confissão # 008
Ainda não vi aquele filme que fala do crime do Padre Amaro. Por isso, não sei bem o que está em questão quando se fala de Soraia Chaves.
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paulo kellerman
Pedaço # 009
Fecho os olhos, apenas para sentir a volúpia dolorosa e decepcionante de voltar a abri-los e perceber que nada mudou, que o tempo não passou (apesar de, realmente, ter passado).
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paulo kellerman
16 agosto 2006
Confissão # 006
Perante a pergunta “qual é o seu blogue preferido?”, quantas pessoas serão capazes de responder a verdade, dizendo simplesmente “o meu”?
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paulo kellerman
Pedaço # 008
Vou recuando nas horas, e depois nos dias, tentando recordar a última ocasião em que fiz algo original, em que tive uma atitude ou um gesto ou um pensamento inédito.
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paulo kellerman
Confissão # 005
Por mais que tente, não consigo recordar o que respondia quando, em criança, me perguntavam o que desejava ser quando crescesse.
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paulo kellerman
Confissão # 004
Hoje fui à praia, pela primeira vez em muitos anos. Fui e fiquei. Porque há sacrifícios que se fazem para ver um sorriso perfeito no rosto de uma filha.
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paulo kellerman
11 agosto 2006
Confissão # 003
Tenho saudades, por vezes insuportáveis, de ser criança. Suponho que se trata de uma doença; e que tenha um nome.
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paulo kellerman
Pedaço # 007
Certamente que os fantasmas da minha infância já partiram, cansados de esperar por mim.
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paulo kellerman
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